[ad_1]

mw 320 - Tribuna Expresso | E o Óscar de melhor sequela vai para o FC Porto

Corona, vencedor do Óscar de melhor coreografia, festeja a vitória do FC Porto na parte II do Clássico

Quality Sport Images/Getty

As sequelas raramente dão grandes filmes e deve ser por isso que não há um Óscar de melhor sequela, até porque aquela que será a melhor sequela de todos os tempos (I know it was you Fredo, you broke my heart!) venceu mesmo o Óscar de melhor filme.

Mas, em havendo, talvez a trama que se montou no sábado à noitinha em pleno Estádio do Dragão merecesse, pelo menos, uma nomeação. A parte I do Clássico Benfica-FC Porto, em agosto, à 3.ª jornada, já tinha tido a sua dose de plot twists. Um FC Porto ferido, na ressaca de uma entrada no campeonato a perder e de uma eliminação meio embaraçosa na pré-eliminatória da Liga dos Campeões, chegou à Luz e, frente a um Benfica cheio de merecida jactância, dominou o Clássico. No marcador 2-0, no campo uma lição estratégica de Sérgio Conceição, como nos bons filmes de bastidores de guerra, em que, mais do que as bombas e as explosões e os mortos e feridos, conta mais o que se fez para se chegar às bombas e às explosões e aos mortos e feridos.

Seis meses passaram e nesses seis meses o Benfica, com melhor ou pior nota artística, nas palavras de um filósofo que por estes dias anda em Erasmus no Brasil, ganhou todos os jogos do campeonato. Já o FC Porto navegou por águas mais turvas, com exibições mais cinzentas, ideias pouco entusiasmantes, criatividade emperrada: deixou-se empatar em casa do Belenenses SAD e Marítimo, perdeu com o Sp. Braga.

E foi assim com um Benfica vigoroso, sete pontos à frente e favorito dos críticos à estatueta, que se chegou à parte II do Clássico, a esperada sequela, o blockbuster do nosso campeonato. E, mais uma vez, a película voltou a dar-nos a volta, desta vez até com mais golos do que o costume, mais tour de force emocional, mais thriller no final. Mas no osso, o argumento disse-nos o mesmo: que Sérgio Conceição parece escolher os jogos grandes para acertar na estratégia e que o Benfica tem muitas dificuldades em mitigar as suas fragilidades frente ao FC Porto, que esta temporada é uma espécie de kryptonita de Bruno Lage, mas em azul.

Para o FC Porto, a sequela foi melhor que o original, o Óscar já lá está no Dragão – mais o de melhor coreografia para Corona – mas ainda são quatro os pontos que o separam do Benfica. Porque ao contrário das grandes trilogias, o campeonato é feito de muitas pequenas produções, de algumas fitas de orçamento médio e de um ou dois pares de filmes de grandes estúdios. E no final, não é só o box office destes últimos que conta: é a soma de todos.

Contents

O que se passou

Sem a substância de “Parasitas” ou o virtuosismo técnico de “1917”, ainda assim o Sporting levou o seu argumento pobrezinho à vitória, em casa, frente ao Portimonense. Mas pior foi o que se passou depois.

Cristiano Ronaldo bateu um recorde, mas o Verona bateu a Juventus.

Um furacão com nome de cantora cancelou futebol na Europa.

Um rapaz chamado Mondo ficou com o Mondo a seus pés depois de voar mais alto do que qualquer outro na história do salto à vara. A história de Armand “Mondo” Duplantis, que também podia dar um filme, pode ser lida aqui.

Um dentista para Vinicius, um nefrologista para Rafa e um central para Lage (por Insónias em Carvão)

O curador implacável das redes sociais ataca de novo, com o olho clínico apontado ao clássico do Dragão e ao que se passa para os lados de Alvalade

O que é a hegemonia do Benfica? Existe? É uma impressão? Uma neblina? Um vaporzinho de megalomania? (por Bruno Vieira Amaral)

O escritor Bruno Vieira Amaral analisa a questão de todas as questões: será que o Benfica está mais poderoso do que o FC Porto? Ou será a hegemonia uma ideia vaga, sem sustentação estatística

Frederico Varandas teve a coragem de enfrentar arruaceiros e energúmenos. Não pode ficar sozinho nesse combate (por Nicolau Santos)

Nicolau Santos escreve sobre o momento atual do Sporting, que vive num clima de tensão constante

Só aparece quando já há dentes no chão, de peito feito, “segurem-me que eu vou-me a ele!”. Deixa-te disso, Luís Miguel (Um Azar do Kralj)

Aqui está a análise cuidada de Vasco Mendonça aos jogadores do Benfica que defrontaram o FC Porto, no Dragão, no clássico de sábado que resultou na derrota dos encarnados

Pepe esteve um pouco esquisito: sempre a pedir calma aos colegas e a afastá-los de confusões

Irónica ou não, Catarina Pereira, do Lá em Casa Mando Eu, considera aquilo que Corona fez ao Rafa – fintas e simulações com uma cueca pelo meio – como “feio, condenável, reprovável e, se for para levar a sério esta Liga, tem de ser castigado”

“Cheguei à Síria às quatro da manhã. Fui parar a um hotel que diziam ser de três estrelas. Quando lá entro… o choque foi grande”

As idas ao futebol a partir dos cinco anos criaram em Rui Almeida uma paixão tal pelo jogo que cedo percebeu que o seu caminho não era ser futebolista, mas estudar e conhecer o futebol profundamente. Esteve na génese das escolas de formação do Benfica, aventurou-se sozinho pela Síria, tornou-se adjunto de Jesualdo Ferreira – a sua referência – na Grécia, no Sporting, no SC Braga e no Egito, até decidir trilhar novamente o seu caminho como treinador principal, em França, onde vive há quase seis anos

Num dia mau, o Super-Homem também morre. Hoje não é esse dia

Esta é a história de um homem, de alguns anos, numerosos jogos e inúmeros golos, numa vida pública que já atravessou duas décadas. A terceira, que começa a 1 de janeiro, marca o início do inevitável fim. <em>A Tribuna Expresso republica um artigo da Revista E por ocasião do 35.º aniversário de Cristiano Ronaldo</em>

Zona Mista

“O Cristiano Ronaldo é um ‘monstro’ em todos os sentidos. Quando ele diz que tem muito orgulho de ser sportinguista, que sofre com o Sporting, isso vale títulos para os sócios do Sporting. Vale títulos!”

Frederico Varandas, algures numa longa entrevista ao diário “Record”. Talvez esteja na hora de criar a Taça Lágrimas de Cristiano, na qual o Sporting será sempre vencedor, sem necessidade sequer de jogar

O que aí vem

Segunda-feira, 10

No Paulistão, o Santos de Jesualdo Ferreira recebe o Botafogo-SP (23h, 11).

Ténis: ATP 500 Roterdão (12h, Sport TV4).

Terça-feira, 11

Famalicão-Benfica, na 2.ª mão da meia-final da Taça de Portugal (20h45, RTP1).

Na Taça de França, ASM Belfort-Rennes (19h55, Sport TV3).

Quarta-feira, 12

FC Porto-Ac. Viseu, na 2.ª mão da meia-final da Taça de Portugal (20h45, Sport TV1).

Na Youth League: FC Porto-Red Bull Salzburgo (15h, Porto Canal)

Taça de Itália: Inter-Nápoles (19h45, Sport TV2)

Taça do Rei: Ath. Bilbao-Granada (20h, Sport TV3)

Taça de França: Dijon-PSG (17h30, Sport TV1), Lyon-Marselha (20h05, Sport TV5)

Quinta-feira, 13

Taça de Itália: Milan-Juventus (19h45, Sport TV1)

Taça do Rei: Real Sociedad-Mirandés (20h, Sport TV2)

Taça de França: SAS Epinal-Saint-Étienne (20h, Sport TV3)

Sexta-feira, 14

Na 21.ª jornada da Liga: V. Setúbal-Gil Vicente (20h30, Sport TV1)

Premier League: Wolverhampton-Leicester (20h, Sport TV2)

Bundesliga: Borussia Dortmund-Eintracht Frankfurt (19h30, E2)

La Liga: Valencia-At. Madrid (20h, Sport TV2)

Ligue 1: Monaco-Montpellier (19h45, E3)

Taça de Portugal de futsal: Quinta dos Lombos-Benfica (20h15, 11)

Sábado, 15

Liga: Portimonense-Moreirense (15h30, Sport TV1), Santa Clara-Tondela (15h30, Sport TV5), Benfica-Sp. Braga (18h, BTV), Rio Ave-Sporting (20h30, Sport TV1)

2.ª Liga: Académica-Mafra (11h, Sport TV1)

La Liga: Maiorca-Alavés (12h, E1), Barcelona-Getafe (15h, E1), Villarreal-Levante (17h30, E1), Granada-Valladolid (20h, E1)

Premier League: Southampton-Burnley (12h30, Sport TV+), Norwich-Liverpool (17h30, Sport TV2)

Serie A: Lecce-Spal (14h, Sport TV3), Bolonha-Génova (17h, Sport TV3), Atalanta-Roma (19h45, Sport TV2)

Bundesliga: RB Leipzig-Werder Bremen (14h30, E2)

Ligue 1: Amiens-PSG (16h30, E3)

Taça de Portugal de futebol feminino: Santa Luzia-Sporting (19h15, 11)

Taça de Portugal de futsal: Fundão-Sporting (16h45, 11), Modicus-Viseu 2001 (20h45, 11)

Liga dos Campeões de andebol: Kielce-FC Porto (14h, Porto Canal)

Domingo, 16

Liga: Marítimo-Paços Ferreira (15h, Sport TV4), Boavista-Belenenses SAD (15h, Sport TV5), V. Guimarães-FC Porto (17h30, Sport TV1), Famalicão-Aves (20h, Sport TV2)

2.ª Liga: Casa Pia-FC Porto B (11h15, Sport TV1), Benfica B-Cova da Piedade (15h, BTV)

Supertaça do Brasil: Flamengo-At. Paranaense (14h, 11)

La Liga: Sevilha-Espanyol (11h, E1), Leganés-Bétis (13h, E2), Eibar-Real Sociedad (15h, E2), Ath. Bilbao-Osasuna (17h30, Sport TV1), Real Madrid-Celta de Vigo (20h, E1)

Premier League: Aston Villa-Tottenham (14h, Sport TV2), Arsenal-Newcastle (16h30, Sport TV2)

Serie A: Udinese-Verona (11h, Sport TV+), Juventus-Brescia (14h, Sport TV1), Cagliari-Nápoles (17h, Sport TV3), Lázio-Inter (19h45, Sport TV3)

Bundesliga: Colónia-Bayern Munique (14h30, E1)

Ligue 1: Lille-Marselha (20h, E2)

Hoje deu-nos para isto

Na ressaca dos Óscares de 2020, recordamos Kobe, que subiu ao palco do Dolby Theatre em 2018 espalhando amor na língua em que ele parece soar melhor. Saudades tuas, pá.

Querido Basquetebol

Ele podia ser tudo o que quisesse, de tal maneira que, dois anos depois de deixar os pavilhões, Kobe Bryant subiu ao palco nos Oscares de 2018 porque ele era muito mais do que um ex-jogador de basquetebol e talvez por isso tenha sido a sua cara e o seu sorriso a aparecer em primeiro lugar no In Memoriam da edição deste ano dos prémios. A carta que escreveu a anunciar o seu adeus foi transformada numa curta-metragem de animação, desenhada a lápis com a mesma simplicidade sem esforço com que ele sacava daqueles seus fade-away jumpers. Recorde aqui “Dear basketeball”, mas talvez seja melhor ir buscar uns lenços de papel primeiro

[ad_2]

Fonte

curso de desenvolvimento de jogos