Em poucos dias, jogadores de todo o mundo poderão reviver uma das aventuras mais impactantes da história dos videogames. Ame ou odeie, Resident Evil 4 é responsável por uma mudança significativa não apenas na franquia da Capcom, mas em diversos jogos que o sucederam – e agora, chegou o momento de revisitar o vilarejo espanhol aos moldes das novas gerações de consoles.

Desde a revitalização da saga impulsionada por Resident Evil 2, o conceito de reimaginação entrou no vocabulário da empresa japonesa, bem como nas rodas de conversa, nos conteúdos da mídia especializada e, claro, em diversos posts em redes sociais.

Segundo a Capcom, o termo foi empregado para que o público não esperasse por jogos exatamente iguais aos originais. Esse direcionamento, inclusive, pode servir muito bem para adicionar camadas mais coerentes às narrativas de survival horror. No remake previsto para a próxima sexta-feira, 24 de março, a ideia segue a mesma.

Além de atualizar as histórias e descartar trechos que não fazem mais sentido (não estou falando da Clock Tower em Resident Evil 3, veja bem!), essa reimaginação também serve para ligar pontos importantes da linha do tempo da saga. É a oportunidade perfeita para entrelaçar as histórias ainda mais.

Abaixo, confira como Resident Evil 4 Remake pode sugerir novas conexões com o universo estabelecido nos anos 1990 revisitado de maneira interessante nos recentes projetos.

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Comerciantes amigos

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Reprodução/Capcom

Isso não é uma grande novidade, mas é um detalhe que poucos pegaram enquanto jogavam Resident Evil Village. O fato é que Duque, do oitavo game da franquia, e o Mercado, do quarto, provavelmente são amigos. Quando Ethan conhece o comerciante no título lançado em 2021, especialmente na demo, o Duque faz uma brincadeira citando um amigo de terras distantes. Esse conhecido, ao que tudo indica, é o Mercador de RE4.

Nemesis e Las Plagas

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Divulgação/Capcom

Uma das interessantes mudanças propostas pelo remake de Resident Evil 3 é a ampliação de informações na origem de Nemesis. De acordo com a reimaginação, a arma biológica é um dos primeiros experimentos da Umbrella com o Las Plagas. A base artificial do monstro que persegue Jill Valentine é derivado do organismo parasita que causa o terror de Leon em Resident Evil 4. Nemesis pode ser citado durante a jogatina, em algum arquivo, bem como os inimigos infectados por ele podem dar as caras durante o gameplay.

Mãe Miranda

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Reprodução/Divulgação/Capcom

Talvez essa seja uma das conexões mais curiosas propostas pelo remake. No trailer de Resident Evil 4 divulgado durante o State of Play, em junho passado, um símbolo cravado em uma pedra despertou a curiosidade de muitos fãs. A insígnia é extremamente semelhante ao brasão do culto da Mãe Miranda, em que há um círculo rodeado de asas. Além das semelhanças naturais entre os games, da vila à atmosfera, aparentemente a reimaginação trará outras maneiras de entrelaçar as histórias.

Com a promessa de apresentar uma “história reimaginada que pode surpreender até mesmo os fãs mais fanáticos do jogo original”, de acordo com a divulgação do título, todas as novas conexões serão finalmente reveladas em 24 de março, data em que Resident Evil 4 chega a jogadores de todo o mundo. O game será lançado para PS5, PS4, Xbox Series X/S e PC (via Steam).


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Fonte: Via IGN