Antes do lançamento de Guardiões da Galáxia Vol. 3 no próximo mês, vários nomes importantes por trás do filme – incluindo o diretor James Gunn, a estrela Chris Pratt e Kevin Feige da Marvel – se abriram sobre quando Gunn foi demitido do projeto. A entrevista faz parte de uma nova reportagem da The Hollywood Reporter — THR.
Em uma mudança chocante em 2018, Gunn foi afastado da franquia devido a tweets ofensivos de 2008 e 2009 que foram amplamente divulgados por personalidades conservadoras das redes sociais. Foi uma decisão feita pelo até então presidente da Disney, Alan Horn, mas depois revertida por conta da reação negativa dos fãs e do próprio elenco dos Guardiões.
Pratt conta que recebeu a notícia por meio de uma ligação do co-presidente da Marvel Studios, Louis D’Esposito, e que a reação dele foi responder: “Jesus Cristo, não faça isso”. Pom Klementieff, por sua vez, imediatamente começou a chorar e interrompeu uma visita à San Diego Comic-Con, em que promovia “Vingadores: Guerra Infinita”.
“Meus pés não estavam no chão naquele momento”, disse Gunn sobre o período de tempo após ser demitido. “Isso realmente me fez pensar: ‘O que importa para mim? Bajulação e dinheiro? É realmente com isso que me importo?’”
É cem por cento porque Alan Horn se sentiu mal.
De acordo com a história do THR, no entanto, ele ficou perto de Feige, que trabalhou para ainda usar o roteiro que Gunn escreveu para Guardiões da Galáxia Vol. 3. Feige disse que nunca tentou contratar um diretor substituto: “Não aguentaríamos”.
“Eu pensei, ‘Oh, então podemos usar o roteiro escrito por James Gunn, mas simplesmente não podemos tê-lo como diretor?’”, disse Pratt. “O roteiro é tão bom que você vai ficar tipo, ‘Sim, tivemos que nos livrar dele porque não podíamos nos associar a aquele homem. Mas faremos o roteiro dele’”.
Porém, Horn mudou de ideia e trouxe Gunn de volta. Não antes de Gunn se comprometer a dirigir o Esquadrão Suicida da DC.
“É cem por cento porque Alan Horn se sentiu mal. Ele fez isso porque achou que era a coisa certa a se fazer”, disse Gunn sobre o executivo que o recontratou como diretor.
O novo papel de Gunn
Guardiões da Galáxia 3 provavelmente será o último filme da Marvel dirigido por Gunn – ou, pelo menos, seu último projeto no estúdio por muito tempo. No ano passado, foi anunciado que Gunn foi escolhido para ser co-CEO da DC Studios ao lado de Peter Safran, e os dois anunciaram o novo roteiro para a DC no início deste ano. Dos muitos projetos anunciados, Gunn escreve e dirige pessoalmente pelo menos um deles: Superman: O Legado, com lançamento previsto para 11 de julho de 2025.
Isso não significa que ele não proteja seu adorável bando de desajustados na Marvel, no entanto. Na reportagem do THR, Gunn também revelou que não estava entusiasmado com algumas das decisões tomadas em relação ao Senhor das Estrelas de Pratt em Vingadores: Guerra Infinita e Ultimato.
“Não consigo imaginar interpretar Mantis com outra pessoa escrevendo as falas.
“Eles fizeram algumas coisas que eu não afria”, disse Gunn, especificando que acha que o Senhor das Estrelas teria tomado a decisão de matar Gamora a pedido dela, mas não teria feito o movimento imprudente de socar Thanos enquanto Mantis o dominava.
“Não consigo imaginar interpretar Mantis com outra pessoa escrevendo as palavras”, disse Klementieff ao THR, e Gunn acrescentou que ela e Pratt o procuraram para checar como ele estava durante as filmagens dos Vingadores.
Para saber mais sobre Guardiões da Galáxia Vol. 3, confira os comentários de Zoe Saldana sobre por que ela pode ter terminado com Gamora, mas outros filmes de Guardiões no MCU ainda podem estar por vir.
*Traduzido por Maria Eduarda Pitão
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