Dmitry Glukhovsky, autor dos livros Metro, foi condenado a oito anos de prisão. Conforme relatado pela agência de notícias Associated Press, em 7 de agosto, Glukhovsky foi considerado culpado por espalhar intencionalmente informações erradas sobre as forças armadas da Rússia. Glukhovsky revelou há mais de um ano que foi colocado em uma lista de vigilância federal russa depois de ser acusado de descredibilizar o exército da Rússia em uma postagem em sua conta do Instagram.
Embora Glukhovsky não more na Rússia, ele foi julgado à revelia, de acordo com a Associated Press. Nas redes sociais Dmitry Glukhovsky compartilhou textos e vídeos nos quais acusava os militares russos de cometerem crimes de guerra na Ucrânia. Os promotores russos, porém, julgaram que os relatos publicados pelo escritor como falsos.
Glukhovsky é um jornalista e autor russo mais conhecido por seu romance de ficção científica pós-apocalíptico Metro e suas sequências subsequentes. Além de uma lista de romances de sucesso, a franquia gerou uma adaptação de videogame desenvolvida pela 4A games, com o capítulo mais recente, Metro Exodus, lançado em 2019. O primeiro jogo da série, Metro 2033, foi lançado em 2010, e o segundo, Metro: Last Light, saiu em 2013. Uma coletânea remasterizada dos dois primeiros games original, chamada Metro Redux, saiu em 2014.
Glukhovsky tem falado abertamente sobre seu apoio à Ucrânia depois que a Rússia invadiu o país em fevereiro de 2022. Sua sentença é uma entre muitas, já que a Rússia reprimiu aqueles que se manifestam contra o governo a respeito da guerra. Pouco depois de invadir a Ucrânia, o parlamento russo aprovou um projeto de lei que impõe até 15 anos de prisão para quem espalhar “notícias falsas” sobre a guerra na Ucrânia.
*Texto traduzido por Vitor Augusto Conceição
Inscreva-se no canal do IGN Brasil no Youtube e visite as nossas páginas no Facebook, Twitter, Instagram e Twitch! | Siga Vitor Augusto Conceição no Instagram e Twitter.