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A Sony parece estar em uma crescente desde os primórdios dos anos 90, com grandiosos momentos na indústria dos games. Óbviamente, existe seus altos e baixos, e os anos de PlayStation 3 está ai para firmar este fato, sendo uma das gerações que menos agradou a opinião pública e, consequentemente, ter sido um dos consoles da empresa que menos vendeu — cerca de 87 milhões, muito a baixo se comparado com o PS2, com 155 milhões de consoles vendidos.
Claro, o PS3 ainda tem excelentes títulos em seu catálogo, como a franquia Uncharted, que mal chegou e já foi sentando na janelinha graças ao exímio trabalho da Naughty Dog. Outros games como Journey e God of War 3, dentre tantos outros, também merecem destaque, e com certeza estarão na lista de hoje.
Saindo de um momento conturbado, a Sony começou a investir pesado em títulos first party, isso quase no final da geração. A cartada The Last of Us foi o que a empresa precisava para clarear de vez o caminho e começar a produzir verdadeiras obras de arte para os consoles. A geração posterior já começou com o pé direito e logo de cara já deu para ver que a Sony tinha criado um padrão quase que cinematográfico para os seus jogos, com um catálogo recheado das melhores direções artísticas do mercado.
Esta é a lista com os melhores exclusivos de PlayStation da década. Vale mencionar que os jogos não estão ranqueados, ou seja, a ordem é aleatória e todos representam uma parte importante do lado azul da força.
Em poucas palavras, The Last of Us é uma verdadeira obra-prima, não só pela sua história cativante, que consegue criar um laço emotivo muito forte com o jogador, mas também pelo seu visual digno de encerramento de uma geração (a do PS3, no caso). A Naughty Dog trouxe uma experiência sem igual com as aventuras de Joel e Ellie, encerrou a geração do PlayStation 3 com chave de ouro e entregou um remaster logo no início da geração atual, melhorando ainda mais o que já era impecável.
Em The Last of Us vivenciamos a história de Joel em meio ao surto do vírus Cordyceps, que transformava as pessoas em “zumbis”. Logo no prólogo já é possível ver do que o jogo trata e, em menos de 15 minutos de gameplay, já consegue tirar lágrimas dos olhos de qualquer jogador. Vinte anos se passam e ele tem uma missão muito importante: escoltar a jovem Ellie, que é imune ao vírus, para um centro de tratamento e criar uma cura para a humanidade, que há tanto é assolada por este vírus.
A premissa é basicamente esta, mas é muito mais profundo do que isso. Durante toda a jornada, é possível ver a redenção de Joel — que se sentia culpado e responsável pela sua perca logo no início do jogo — e o desenvolvimento da relação pai e filha com Ellie, que é avassalador, é uma coisa que pega direto no coração de quem está jogando.
Poderia passar horas e horas falando só deste jogo em específico, pois ele ocupa uma parte muito especial em meu coração; na verdade, quem não tem o seu xodó, não é mesmo?
A Naughty Dog acertou em cheio com The Last of Us, abrindo diversas portas para que os estúdios da Sony fossem mais “ousados” em suas produções. O game está disponível para PlayStation 3 e 4.
InFamous é uma franquia desenvolvida pela Sucker Punch, estúdio que produz títulos unicamente para a Sony. Second Son é uma evolução natural dos jogos da franquia e um dos primeiros exclusivos obrigatórios para os donos de PlayStation 4. Como foi um dos primeiros da plataforma e tinha um mundo aberto com diversas atividades e missões secundárias, já era possível tirar algumas conclusões sobre o verdadeiro potencial do console para a geração
Como em outros jogos da série, Second Son apresenta um protagonista que se vê em meio a um conflito moral e que, de repente, consegue super poderes. O desenrolar da história só depende do jogador e qual caminho ele decide seguir pois, assim como nos jogos anteriores, é possível seguir em dois caminhos: o bem e o mal. Vale ressaltar que nenhum dos caminhos é o “verdadeiro”, digamos assim, sendo possível ficar ali no meio termo, se for preciso.
InFamous Second Son está disponível como exclusivo para PlayStation 4.
Mas é claro que Bloodborne estaria nesta lista, o queridinho da From Software que conseguiu consolidar ainda mais o gênero souls nesta última década. Se desvia da fórmula de Dark Souls e traz uma história de horror ao melhor estilo Lovecraft. Talvez o grande diferencial aqui seja o fator risco/recompensa: quando maior a dor de cabeça, maior o prêmio.
Esquecendo um pouco da premissa medieval abordada nos jogos de Dark Souls, Bloodborne se aventura na era gótica, com construções vitorianas assustadoramente escuras. Como caçador, você pode usar todos os tipos de armas e truques contra lobisomens e outras bestas, sempre com o magnífico background das ruas de Yharnam. Não é exagero dizer que Bloodborne é o Castlevânia 3D que sempre desejamos e claro, com o toque lúdico/artístico de Miyazaki-san, que sabe contar histórias como ninguém.
Bloodborne está disponível como exclusivo para PlayStation 4.
A franquia Uncharted deu às caras na última década e, como disse logo no início do texto, foi sentando na janelinha. A série conta a história das aventuras de Nathan Drake, um caçador de tesouros, mais conhecido como Lara Croft versão masculina. O quarto título é a conclusão épica das aventuras de Drake e, meus amigos, este sim é um jogo digno de produção hollywoodiana.
Pode ser desafiador dar a uma franquia tão popular e amada um encerramento decente mas, felizmente, esta conclusão consegue atingir o épico. A Thief’s End é a partida de Nathan Drake em sua última aventura para ajudar o irmão mais velho, e encontrar o tesouro perdido do pirata Henry Avery. Vale ressaltar os cenários cinematográficos e as cenas de ação pelas quais a franquia se popularizou, que estão em excelente forma, uma verdadeira evolução.
Logo em seguida ainda tivemos o lançamento de Uncharted: The Lost Legacy, um spin-off que jogamos com Chloe e Nadine, personagens que fizeram aparições nos primeiros jogos da franquia, mas que tem um tremendo valor na história. Ainda que A Thief’s End fosse uma conclusão épica das aventuras de Drake, The Lost Legacy provou o seu valor e consegue ser tão bom (ou até melhor) quanto o quarto título.
Toda a franquia está disponível para PlayStation 4, os 3 primeiros títulos de PlayStation 3 também, já que receberam um remaster na edição Nathan Drake Collection.
Looking cool, Joker! É assim que começamos a falar de Persona 5, o JRPG indispensável da última década. Com uma direção de arte impecável e uma trilha sonora que consegue deixar qualquer um hypado, o quinto título da franquia Persona trouxe um excelente sistema de progressão, inovando no estilo de jogo e trazendo um combate extremamente divertido.
Como de praxe dos jogos da franquia, Persona 5 se passa no Japão atual e foca na vida de estudantes que se rebelaram contra o sistema, numa sociedade cheia de corrupção e pessoas más. A fim de combater toda essa injustiça, os estudantes criaram o grupo chamado “Phantom Thieves of Hearts”, com intuito de combater toda a tirania e transformar em bom o coração das pessoas ruins. Em suma, Persona 5 é uma tremenda crítica social, que aborda temas reais da sociedade, mas com o toque fantasioso em sua composição.
O game é recheado de dungeons, batalhas em turnos, progressão de habilidades e, claro, muitas Personas para o protagonista, Joker, assumir. Persona 5 é desenvolvido pela Atlus e está disponível exclusivamente para PlayStation 4.
Sucesso instantâneo e mais popular que o irmão mais velho da casa, Killzone, Horizon Zero Dawn é outro game de mundo aberto com gráficos vislumbrantes, dignos de produções cinematográficas. Desenvolvido pela holandesa Guerrila Games, o game aborda um tema futurista pós-apocalíptico, onde toda a civilização como conhecemos entrou em extinção, dando lugar a dinossauros robóticos de todos os tamanhos, inclusive gigantes colossais.
Em Horizon, estamos no controle da protagonista Aloy, uma representante feminina de peso para o time de personagens marcantes da PlayStation. Aloy foi abandonada pelos seus pais quando criança e criada por um exilado da tribo Nora. Você joga com a protagonista desde quando ela é pequena, e é divertido ver sua evolução como uma brava guerreira em busca da verdade sobre seus antepassados, enquanto enfrenta os mais variados tipos de inimigos.
Outro fator que merece destaque é a história cativante, com um sistema escolhas que moldam a personalidade da protagonista, podendo torna-la mais amistosa ou até mesmo mais ríspida com os NPC’s durante a gameplay. Infelizmente é só isso, e as decisões não impactam como deveriam, deixando o game com poucos finais diferentes.
Horizon Zero Dawn está disponível como exclusivo para PlayStation 4.
Astro Bot eleva a experiência com o VR a um nível jamais visto antes, com uma aventura de plataforma em uma perspectiva de 360°, coisa que só a realidade virtual pode proporcionar. Há quem diga que o game foi tão impactante quanto Mario 64 foi com a perspectiva 3D para o Nintendo 64.
Parece só mais um joguinho clichê, mas engana, e muito. Astro Bot é o jogo indispensável para os donos de VR, assim como um exclusivo de peso desta última década.
No jogo você acompanha as aventuras de um robôzinho chamado Astro, que precisa viajar para diversos mundos diferentes e recuperar seus amigos perdidos por conta de um ataque alienígena. Desvendar os mistérios e progredir na dificuldade das fases é essencial para a evolução do jogador, e é tudo encaixado de forma brilhante e divertida.
Talvez o único ponto negativo seja o fato de que este jogo te fará gastar dinheiro comprando um VR para se aventurar no mundo desses simpáticos robozinhos. Astro Bot está disponível exclusivamente para PlayStation 4.
Falo com tranquilidade quando me refiro a Marvel’s Spider-Man como o melhor jogo do cabeça de teia, não só desta década, mas dos últimos tempos. A Manhattan reimaginada pela Insomniac é de fazer o queixo de qualquer um cair. O jogo brilha não só pelos easter eggs e grandes referências à cultura pop — como a torre dos Vingadores e o santuário do Dr Estranho — mas também pela trajetória de um dos heróis mais amados de todos os tempos, que merecia, e muito, um game com estes níveis técnicos.
Obviamente, controlamos Peter Parker — que já é o amigo da vizinhança há tempos — em seus mais diversos trajes de Homem-Aranha. Um dos heróis mais humanizados do universo criado por Stan Lee, novamente se encontra em uma Nova Iorque repleta de bandidos e malfeitores. Desta vez precisa deter Mister Negative em sua busca pelo Bafo do Diabo, uma arma bioterrorista letal.
Claro, durante todo o percurso, temos também os icônicos vilões do universo do cabeça de teia que marcaram uma geração inteira, e a ilustre presença de Miles Morales, o sucessor de Peter Parker nos quadrinhos.
A tarefa de criar o novo jogo do Miranha ficou nas mãos da Insomniac Games (conhecida pelos remakes de Spyro e Ratchet & Clank) e está disnponível como exclusivo no PlayStation 4.
Finalmente chegamos à cereja do bolo. God of War é, sem dúvidas, um dos jogos mais aclamados de todos os tempos. No comando de Cory Barlog, a tarefa da Santa Monica era reinventar a franquia, que há muito não conseguia se sustentar com a mesma fórmula de sempre, dando o tiro de misericórdia com o lançamento de God of War Ascension, que foi pessimamente recepcionado pela crítica.
Em God of War, tudo o que haviamos visto na franquia, mudou. A gameplay foi refinada ao extremo, trazendo uma perspectiva over the shoulder que muitos duvidavam que funcionaria em um jogo de ação frenética, mas acabou funcionando com maestria. Não só a gameplay havia mudado, mas Kratos agora estava com uma bagagem de experiência muito mais sólida, é como dizem: quanto mais barba, mais experiência de vida.
Desta vez, Kratos não estava sozinho em sua aventura. Atreus, seu filho, foi o personagem necessário para que o deus da guerra quisesse viver de forma pacífica num mundo dominado por Odin e seu filho Thor. Mas não é bem assim que a banda toca, e o pacífico logo virou uma aventura de pai e filho pelos mundos da mitologia nórdica.
Não é a toa que God of War ganhou o Game of the Year em 2018, batendo de frente até com o aclamado Red Dead Redemption 2. Este é, de fato, o jogo indispensável para os donos de PlayStation 4.
Exclusivos, mas nem tanto…
Abaixo vamos listar aqueles games exclusivos que ficaram por pouco tempo no catálogo da PlayStation, mas ainda sim merecem o devido destaque, já que fizeram parte importante do desenvolvimento da plataforma durante a última década. Será que estes jogos devem ser tratados como exclusivos?
Diálogos tendem ser um pilar importantíssimo de um jogo, claro, além de ser o meio de comunicação básico de todos os seres vivos. Bom, em Journey isso é um poquinho diferente. É preciso muita habilidade para contar uma história sem falar uma palavra sequer, aqui este é o diferencial: nenhuma palavra é dita durante toda a gameplay.
O único objetivo desta pequena aventura de aproximadamente 2 horas é chegar no topo de uma montanha, passando por vastos desertos e cavernas cheia de labirintos. O mistério que te aguarda até a conclusão do game é algo surpreendente, que faz qualquer jogador cair em lágrimas. Talvez a grande cartada aqui seja o encontro com outros jogadores durante a jornada que, sem se comunicar verbalmente, se ajudam a passar os desafios deste simpático game.
Journey foi desenvolvido pela Thatgamecompany e foi exclusivo de PlayStation por muito tempo, sendo lançado na geração passada e na atual. No ano passado, a exclusividade foi quebrada e o jogo também ficou disponível para PC, através da Epic Games Store.
Seguindo o exemplo de seus irmãos mais velhos, Heavy Rain e Beyond: Two Souls, Detroit é um dos melhores games da Quantic Dream, onde a melhor arma são suas escolhas. Aqui, absolutamente TODAS as suas ações podem desencadear situações diferentes, o que deixa o game com um fator replay muito alto, justamente para ver o que aconteceria caso você escolhesse opções diferentes.
Detroit: Become Human é um game que aborda um futuro distópico, onde andróides se rebelam contra o seus “donos”. Apesar da temática futurista, o game aborda de forma direta a diferença de classes entre estes dróides e os humanos, que devem ser submissos à vontade de seus donos.
O game é baseado na perspectiva de 3 dróides: Kara, uma andróide responsável por atividades domésticas; Markus, que é responsável por cuidar de um pintor confinado em uma cadeira de rodas; e Connor, responsável por assessorar investigadores da polícia.
O que torna Detroit um jogo único, é a forma como as suas escolhas podem impactar as decorrentes situações que o game coloca o jogador. Em níveis técnicos, a direção artística consegue atingir um novo patamar, abusando da realidade com seus gráficos foto-realísticos e, claro, se tornando digno de todos os elogios possíveis.
Detroit: Become Human foi exclusivo do PlayStation 4 durante um tempo, até que em dezembro do ano passado também foi disponibilizado para PC, através da Epic Games Store.
A saída de Hideo Kojima da Konami em 2015 foi impactante para o produtor, que já vinha trabalhando no ambicioso projeto de um novo game da franquia Silent Hill. No entanto, depois de “se livrar” das amarras da produtora, o produtor fundou a Kojima Productions, com pouco dinheiro no bolso e uma bagagem de experiência que só ele teria para dar a volta por cima. Eis que o novo projeto de Kojima vem à tona, deixando todos os espectadores curiosos: afinal, o que era Death Stranding?
Após três anos de seu anúncio oficial durante a conferência da Sony na E3 2016, Death Stranding finalmente foi lançado, e trouxe consigo uma premissa totalmente nova, que possibilitava a ajuda mútua entre jogadores online, sem que houvesse o contato entre eles. Muito doido, não é mesmo?
A ideia é simples, você precisa fazer entregar do ponto A ao ponto B, mas para isso, precisa atravessar campos rochosos, cheio de inimigos e EP’s, almas que transitam numa espécia de purgatório na terra. Para isso, os jogadores deixam espécies de atalhos no meio do caminho, como escadas, tirolesas, carros, etc.
O elenco é composto pelos melhores atores de Hollywood da atualidade, com a participação especial de Guillermo Del Toro, produtor de filmes como “A forma da água” e “O labirinto do fauno”; o protagonista, interpretado por Norman Reedus, e o anti-herói, que é nada mais nada menos que Mads Mikkelsen, que inclusive ganhou no The Game Awards como melhor atuação.
Apesar de algumas frustrações devido monotonia das primeiras 20 horas de jogo, Death Stranding tem uma história que só um gênio como Hideo Kojima conseguiria contar, fora a direção artística impecável do game, trabalhada nos mínimos detalhes.
No começo, tudo apontava que o game seria exclusivo de PlayStation 4, no entanto, perto de seu lançamento, também foi anúnciado para PC (através da Steam e Epic Games Store), e será lançado no primeiro semestre de 2020, ainda sem data definida.
O futuro é brilhante
É, amigos, esta última década foi recheada de excelentes jogos, quase que indispensáveis na biblioteca, ou prateleira, de qualquer um. Os estúdios da Sony entregaram verdadeiras obras de arte no quesito direção artística e — batendo mais uma vez nesta tecla — são dignas de produções hollywoodianas. Obviamente, nem todos os jogos do catálogo está acima e merecem uma menção honrosa, que é o caso de P.T. e Until Dawn, que inclusive estão na lista dos mais aterrorizantes e indispensáveis jogos de terror da década.
Vale mencionar que em 2020 teremos 3 grandes lançamentos, anunciados até o presente momento: Final Fantasy VII Remake, The Last of Us Part II e Ghost of Tsushima; fora Godfall, que é o primeiro grande lançamento da próxima geração.
Falando em próxima geração, o que será que o futuro nos reserva? Vale lembrar que a próxima geração já está logo ali, menos de um ano à frente; será que o PlayStation 5 será tão impactante quanto dizem?
Gostaram da lista? Acha que ficou faltando algum título indispensável para os donos de PlayStation? Comente conosco na sessão de comentários abaixo.
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Fonte
curso de desenvolvimento de jogos