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O índice de empregabilidade na Faculdade de Tecnologia (Fatec) de Rio Preto é de 90%, média que está acima da estadual – soma de todas as Fatecs do estado de São Paulo -, que é de 88%. Segundo o Centro Paula Souza, a porcentagem representa o número de tecnólogos que estão empregados em até um ano após terminar o curso.

O diretor da Fatec de Rio Preto, Ademar Pereira dos Reis Filho, explica que há dois fatores que contribuíram para essa taxa positiva da empregabilidade na cidade. O primeiro deles, ele diz, são os cursos que estão disponíveis na faculdade. Os três foram criados de acordo com a demanda e necessidade de profissionais em Rio Preto e região.

O primeiro curso criado foi o de Informática para Negócios, que surgiu a partir de uma demanda do próprio setor de tecnologia de informação do município que precisava desse profissional com uma formação boa em gestão e boa em TI. Em seguida, o curso de Agronegócio, também em razão da importância que o setor tem em Rio Preto e região. Muitas empresas que comercializam produtos relacionados ao agronegócio, não importa a cadeia de produtos, demandam esse tipo de profissional. “Como o curso também é de gestão, além de serem absorvidos por empresas do agronegócios, os alunos também são absorvidos por empresas de qualquer outra área de gestão, porque eles também têm essa formação sólida”, destaca Ademar.

O curso mais recente, de Análise e Desenvolvimento de Sistemas, tem a ver com esse “boom” de mercado com o desenvolvimento de aplicativos, jogos, de soluções via mobile que o mercado está exigindo hoje.

“O outro aspecto tem a ver com a qualidade dos cursos. Eles exigem muita dedicação dos alunos, demandam empenho muito grande e nesses 16 anos de existência o mercado acaba reconhecendo isso. São alunos com qualificação ótima. Criamos uma confiança muito grande das empresas que confiam na formação do aluno que a Fatec tem”, afirma.

Durante a pandemia de coronavírus a tecnologia ocupou um espaço importante no mercado de trabalho e conseguiu acompanhar a demanda, as necessidades de cada setor. Sobre a expectativa para os próximos anos em relação ao crescimento da área, Ademar ressalta a certeza desta crescente.

Ele destaca outros dois aspectos que poderão incentivar esse crescimento. Um deles é a exigência de um bom profissional e agilidade na formação. “Como o nosso curso é voltado para um determinado segmento específico, o mercado nessa transformação que houve vai precisar de mão de obra qualificada e rapidamente. A vantagem nossa, nesse momento, é a duração menor desses cursos”, diz ele.

Em segundo, o diretor destaca que a demanda vai aumentar por esse tipo de profissional porque aquelas empresas que não estavam utilizando tecnologia, despertaram. Ademar afirma que elas perceberam que não dá mais para ficar com um modelo de negócios ultrapassado.

“O mercado, além de absorver mão de obra que formamos, como colaboradores, vai abrir um leque gigantesco também para aqueles egressos que preferem ser empreendedores. Ou seja, que preferem montar o próprio negócio e prestar serviços para essas empresas”, finaliza.

 

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