Os adolescentes e jovens adultos de hoje podem estar evitando mídias com conteúdo sexual, já que um novo estudo mostra que quase metade dos telespectadores da Geração Z querem ver menos sexo na tela quando assistem séries e filmes.
O Centro para Acadêmicos e Storytellers da UCLA publicou um novo estudo chamado Adolescentes e Telas na última quarta-feira (27), com dados de 1.500 membros da Geração Z sobre o que eles desejam ver nas formas de mídia que consomem – seja a tela de sua preferência uma TV ou um smartphone.
De acordo com o estudo, 51,5% dos adolescentes (de 10 a 24 anos) desejam ver conteúdos que coloquem mais ênfase em amizades e relacionamentos platônicos do que em relacionamentos românticos, especialmente relacionamentos românticos envolvendo sexo.
Cerca de 47,5% dos jovens dizem que o sexo não é necessário para o enredo da maioria dos programas de televisão e filmes, enquanto 44,3% deles sentem que o romance nos meios de comunicação social é usado em demasia, especialmente o romance heterossexual.
As respostas são baseadas em estudos que mostram uma epidemia de solidão entre adolescentes, que fazem menos sexo do que seus pais quando tinham a idade deles – e a maioria dos programas atuais não reflete isso, como a Dra. Yalda T. Uhls, fundadora e diretora do CSS e coautora do estudo, explicou em comunicado à imprensa com a divulgação dos resultados do estudo.
“Embora seja verdade que os adolescentes querem menos sexo na TV e no cinema, o que a pesquisa realmente diz é que eles querem mais e diferentes tipos de relacionamentos refletidos na mídia que assistem”, disse Uhls. “Sabemos que os jovens sofrem uma epidemia de solidão e procuram modelar a arte que consomem. Embora alguns storytellers usem o sexo e o romance como um atalho para a conexão entre os personagens, é importante para Hollywood reconhecer que os adolescentes querem histórias que reflitam todo o espectro dos relacionamentos”.
Houve outras coisas que os participantes do estudo também apontaram negativamente, particularmente relacionamentos tóxicos e estereótipos raciais, bem como tropos românticos representados.
Ainda assim, houve programas que os participantes nomearam como exemplo de amizades positivas e relacionamentos platônicos, como Barbie, Stranger Things e Heartstopper.
*Traduzido por Bia Coutinho
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