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Mais uma década está chegando ao fim e mais uma bela leva de games passou por ela. Novos títulos, continuações e retornos de clássicos marcaram não só a velha guarda, como também a nova geração de gamers por aí.
Tivemos a chance de se emocionar diante de um apocalipse, ser um bruxão muito maneiro, voltar no tempo para salvar a melhor amiga e ainda criar seu filho após um passado perturbado com os Deuses. Se você não jogou nenhum deles, acredito que exista um grande problema com a sua cabecinha, mas quem sabe te faço mudar de ideia com esta lista.
Contents
The Last of Us
Poderia ficar horas falando sobre The Last of Us e como esse game mexeu comigo de uma forma que não estava esperando. Mas como temos ainda mais sete jogos incríveis para falar sobre, não irei me prolongar muito, mas dizer o necessário pra fazer você se interessar.
Joel, em um universo apocalíptico pela doença dos estaladores, precisa ajudar a jovem Ellie chegar até o grupo militante chamado de ‘vagalumes’, onde a garota parece ser a cura para a doença, que após sofrer uma mordida não teve nenhum mutação como as outras pessoas.
Parece ser uma história qualquer, mas acredite em mim quando eu digo que tem um toque muito especial. A história tem um desenvolvimento e um jeito de ser contada que não via a muito tempo em um game com esse tema, que mesmo bem comum hoje em dia, ainda pode ser pesado e tocar em questões profundas. Os traumas, medos do que vai ocorrer amanhã e o passado fazem parte da profundidade dada aos personagens, trazendo elementos necessários para a trama e vínculo criado por Joel e Ellie durante sua caminhada rumo aos vagalumes.
Com sua continuação chegando por ai em maio de 2020, The Last of Us eu digo com toda certeza – e minha tatuagem pode dizer isso também -, que foi um dos meus favoritos e continua sendo sem pensar duas vezes, e que todos precisam dar uma chance pelo menos uma vez na vida. Selo de qualidade aqui em galera, vamo lá!
“Por muito tempo, tenho lutado para sobreviver. E você… Seja o que for, você sempre encontra algo para viver.” Joel.
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The Witcher 3
As pessoas achavam que o bruxão mais daora por ai era o Harry Potter – ou ninguém nunca pensou isso, já que sabemos como ele não sabe fazer nada. Mas para os iludidos aqui vai a verdade: Geralt de Rivia é o bruxão mais daora!
The Witcher é uma franquia que todos já acompanham e sabem muito bem como a história de Geralt passou por grandes transformações e crescimentos, principalmente em seu terceiro game da saga. O sumiço de Ciri é o motivo principal que move Geralt, que para encontra-lá teremos que lidar com velhos amigos e parceiros como Dandelion, Yennefer e Triss.
Seu modo RPG de ação em mundo aberto faz com que tudo seja mais emocionante, onde as lutas podem ocorrer a qualquer momento e nossas respostas e escolham importam, do diálogo mais importante ao mais simples. Aprimoramos equipamentos com nossa evolução de level, na qual caminhar pelo mapa aumenta a dificuldade dos monstros e precisamos ser estrategistas para não empacar em qualquer lugar e precisar voltar alguns saves.
The Witcher 3 me sentir agoniada, pensativa e querer passar horas em frente ao console – o que foi exatamente o que fiz. As horas preciosas contam, principalmente quando embarcamos nas DLCs que trazem um ótimo adicional para a história. Você pode levar alguns meses para deixar tudo 100%, mas fazer as principais, secundárias e opcionais vai valer muito a pena, e não só na sua vida mas também na de Geralt.
“Duas espadas, uma de prata, uma de ferro; uma para criaturas e outra para homens. Ambas são para monstros.” – Geralt de Rivia.
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Life is Strange
Se eu tivesse que premiar o game mais difícil de fazer escolhas com toda certeza o prêmio iria para Life is Strange. Com uma história tão simples e envolvendo, o jogador sobre a cada episódio com algo diferente e mesmo assim não ficamos preparados o suficiente para o último capítulo.
O game se divide em cinco capítulos, em que conhecemos a jovem Max, que retorna para sua cidade natal Arcadia Bay, após passar cinco anos morando em Seattle. Muita coisa mudou desde então, principalmente sua melhor amiga Chloe, que antes era uma jovem angelical e agora é a punk problema da pequena cidade. Após salvar sua amiga de levar um tiro, descobre que consegue voltar no tempo, mas que esses poderes podem também fazer um grande estrago.
O jogo brinca com referências de filmes, séries e literatura, citando teorias como a do Caos e o Efeito Borboleta, mas que nesse caso nem a ciência ou a religião explica os acontecimentos, apenas o vínculo e o destino de ambas as garotas e o que devem fazer a seguir.
E joguem essa maravilha, será uma das melhores experiências de suas vidas, mas não esqueçam de deixar lenços e um copo de água do lado, porque vão precisar.
“Com grandes poderes, vêm grandes merdas.” – Max Caulfield
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The Elder Scrolls V: Skyrim
Se tem um game que foi ótimo jogar no PS3 com toda certeza foi Skyrim – que por acaso preciso jogar novamente. Já faz um bom tempo que tive a chance de viver naquele mundo onde muitos guerreiros não estavam mais em batalha após levar uma flechada no joelho.
O game não só criou os melhores memes na nossa querida internet à pilha, mas também mostrou para os humanos que estavam começando um RPG como era um RPG raiz, que você precisa ler atentamente TUDO e ser estratégico com a próxima ação. Pode ser semelhante a The Witcher, mas ambos jogam por meios diferentes em formato de campanha.
Skyrim faz parte da franquia The Elder Scrolls, sendo o quinto jogo lançado. O jogador entra na pele do último Dovahkiin, que tem o dever de livrar a província de Skyrim da tormenta causada pelos dragões e seu líder Alduin. Enfrentamos todos os tipos de criaturas, mas não vá confundir essa história maravilhosa com “Game of Thrones” só pelo fato de ter dragões, que isso já seria uma blasfêmia.
Se você busca um grande desafio e sair de sua zona de conforto, The Elder Scrolls V: Skyrim pode ser a melhor opção, mas apenas os persistentes chegam até o final. Não digam que não avisei.
“Eu era um aventureiro como você, mas levei uma flechada no joelho.” – Um jovem guerreiro.
God of War
God Of War é o queridinho de todos que tiveram um Playstation 2 e se aventuraram com Kratos e sua batalha contra o Deus da Guerra e a luta contra Zeus. Toda sua jornada de vingança e redenção é amada pelos gamers até hoje, mas após seu término com um jogo de PS3, restava a dúvida: quando teríamos um novo?.
Nada estava no radar sobre um possível God of War, até que durante a E3 2016 a Sony não perdeu tempo de trazer o personagem novamente, mas em um mundo e vida totalmente diferente.
Em um mundo nórdico, Kratos não está mais buscando vingança contra os Deuses, mas sim desejando apenas cuidar de sua vida e ensinar seu filho Atreus como se tornar um adulto. Porém como tudo na vida de Kratos precisa existir ação, então o gostinho de matar criaturas e resolver alguns puzzles continua e é a melhor sensação do mundo.
Conseguiria ficar falando sobre ele por horas, mas como temos muito texto pela frente, adianto que talvez – com muita certeza -, você jovenzinho que está lendo isso deveria terminar de ler e começar a jogar.
“Eu vivi nas sombras dos deuses por tempo demais! O tempo dos deuses chegou ao fim!” – Kratos.
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Red Dead Redemption (1&2)
Red Dead Redemption é aquele que os fãs de velho oeste abraçam na hora de dormir como um ursinho de pelúcia. Seu primeiro game chegou em 2013 pela Rockstar Games – mesma desenvolvedora de GTA. Seu mundo aberto e terra sem lei fazem com que o game tenha seu estilo próprio, como se estivéssemos com CJ, mas morando em casas de madeira pequenas, assaltando bancos e em seguida fugindo com nosso cavalo.
John Marston foi um grande ladrão com sua gangue, mas que por conta de seu filho e esposa precisa tomar um jeito na vida. Mas é aquela coisa né, você pode sair da gangue, mas ela não sai de você. Precisamos fazer alguns trabalhos que não estariam mais no poder de John, mas é por uma boa causa – se analisarmos com bastante calma.
O game foi um grande sucesso pelo público, ganhando até uma DLC onde matamos zumbis. O hiato de alguns bons anos acabou valendo a pena, já que em 2018 tivemos um dos melhores games – e o GOTY do meu coração -, Red Dead Redemption 2. Nele nos encontramos John, porém dessa vez jogamos com Arthur, um dos bandidos mais conscientes que existe, onde dessa vez nossas atitudes e decisões fazem diferente na popularidade e final que teremos na história de Arthur ao completar o game.
A melhora gráfica é nítida – e olha que o game já era bonito em seu primeiro de PS2 – mas no momento em que nosso cabelo/barba crescem e as bolas do cavalo diminui no frio, é assim que sabemos que o tempo de espera realmente valeu a pena. A forma como tudo é realista faz diferente enquanto jogamos e cavalgar nunca foi tão divertido, já que a paisagem sempre faz nossos olhos brilharem.
Apenas uma coisa: joguem ambos e deixem ele como o GOTY no coração de vocês!
“Nós somos ladrões, em um mundo que não nos quer mais” – Arthur Morgan.
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Grand Theft Auto V
Se tem um game que foi um marco na minha infância desde o querido do Playstation 1 é Grand Theft Auto – ou para os íntimos, GTA. Todos fizeram muito sucesso, que voltou principalmente com GTA: San Andreas para o PS2, nos alegrando com o personagem CJ e seu começo de campanha formado pela frase; “Ah shit, here we go again”.
Tivemos após um tempo o sucesso feito pelo quarto game, onde Niko era nosso protagonista e rendeu uma boa história para os amantes de furtadores de carros e usuários de códigos de armas e dinheiro. Mas foi com o quinto título da franquia que sentimos algo inovador – principalmente em questão gráfica, dinâmica e tecnológica.
Em GTA 5 comandamos três personagens; Michael, um riquinho que vive com sua esposa estranha e dois filhos super mimados, que acaba deixando a vida de assaltos de lado para ser apenas um cara da comunidade rica; Trevor, um pobretão que vive em uma cidade do interior – sendo basicamente um redneck -, e que após descobrir que seu velho amigo Michael sobreviveu ao último assalto decide retornar para matá-lo; e Franklin, um jovem do subúrbio que acaba conhecendo Michael e decide ajudá-lo com um plano que pode render uma boa grana.
Durante a campanha alternamos entre os personagens em pontos do mapa, sendo bem dinâmico e nunca ficamos sem nada para fazer. Os três também interagem entre si, seja por mensagem ou uma ligação convidando para participar de algo, então não deixe de olhar o celular.
Se você por acaso é apenas um jovem gazebo ou esteve congelado em uma câmara de resfriamento, tá na hora de conhecer coisa boa – e não estamos falando de tekpix – mas sim de um dos melhores games já criado nesta vida, ajudando a extravasar a raiva daquele chefe chato, aquela idosa da fila do mercado e até mesmo aquele trânsito infernal no horário de pico.
“Suas chances de morrer aumentam depois que você se aposenta.” – Trevor Philips.
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BioShock Infinite
A franquia BioShock foi um grande sucesso, seja por sua história ou modelo de ação/tiro em primeira pessoa. Com seu terceiro game da saga intitulado como BioShock: Infinite, que embora não seja imediatamente parte da história dos jogos anteriores ele apresenta conceitos de jogabilidade e tema semelhante a seus anteriores. A cabeça de Ken Levine trouxe algo interessante e diferente, inspirando-se em acontecimentos históricos na virada do século XX, como o movimento Occupy.
A história ocorre durante o crescimento do excepcionalismo americano, na qual jogamos com o ex-Pinkerton, agente Booker DeWitt, enviado para a cidade flutuante de Columbia para encontrar a jovem, Elizabeth, que foi mantida em cativeiro na maior parte de sua vida. Parece uma história simples, mas o buraco é muito mais embaixo e fundo. Lidaremos com cultos e facções, que se dizem com a intenção de manter a cidade segura, pura ou que lutam pelo bem comum do proletariado.
Mesmo que seja muito semelhante aos outros, a mudança de ar fez com que eu sentisse mais animação na hora de jogar BioShock. Eu adoro seus anteriores da franquia, mas seu tom muito escuro começou a incomodar em um momento, onde uma jogada de cor e personagens poderia deixar tudo mais interessante novamente, é o que Infinite me trouxe, sendo uma boa aquisição durante a década.
“A mente do sujeito lutará desesperadamente para criar memórias onde não existem.” – Rosalind & Robert Lutece
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