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O ano de 2019 está quase no fim, e junto dele muitos jogos vieram para alegrar a vida da galerinha gamer de plantão. E como não somos nem um pouco bobos, achamos que talvez alguns games mereciam uma atenção especial e reconhecimento do público.

Tive a sorte de jogar muitos games que estavam com o nome em destaque no mercado, indies que chegaram bem devagar e alguns que só surgiram na lista de promoção da PSN ou Steam e que acabou impressionando muito. Então se delicie com alguns que foram os meus favoritos e quem sabe podem ser os seus também.

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Resident Evil 2

Resident Evil 2 foi um game que não estava muito na radar de ninguém até seu anúncio durante a E3 2018. Se tratando de um remake, as vezes podemos sentir um pequeno medo do que pode vir de errado – que sempre é possível. Mas não foi esse o caso com toda certeza.

O sucesso do game em 1998 chegou ao mesmo nível em 2019, e não só pelo senso de nostalgia que poderíamos sentir, mas por conta de vingar muito bem a sua versão original. Mesmo sendo idêntico em questão de história ao seu modelo mãe, algumas mudanças foram feitas e só quem jogou lá atrás vai saber identificar muito bem.

O visual de Claire e Leon passaram pelo famoso processo de cirurgia plástica, deixando ambos menos quadrados com pixel é bem mais atraentes, e jogar com a Claire continua mais divertido e desafiador do que fazer a campanha do Lion, principalmente com o queridão ” Mister X” em nosso pé. Os amantes de zumbis e que não conhecem tanto o que se passa no mundo de Resident Evil acredito fortemente que vai amar passar horas jogando e se animar ainda mais para 2020 com a chegada de Resident Evil 3.

Quando for atirar, atire na cabeça..!” – Leon S. Kennedy

Disponível: Steam, Playstation 4 e Xbox One

Death Stranding

Tio Kojima tinha prometido uma experiência totalmente diferente do que estamos acostumados no mundo dos games, sendo imersiva  do começo ao fim e que como esperado, um grande 8/80 para o público.

Falavam que o game seria muito amado ou odiado, que seria apenas um joguinho de entrega do Sedex, principalmente pelos perrengues que o Sam passa, parece o correio do Brasil. Mas sua história é muito mais que isso, despertando emoções que eu nem sabia que existiam dentro de mim. Seu modo diferente de explicar aqueles acontecimentos chama a atenção do jogador a cada capítulo avançado, explodindo cabeças e molhando a camiseta após limpar as lágrimas – digo isso com tranquilidade.

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Se você é um jovem que só gosta de ação e não está nem aí para a história, é melhor começar a repensar sua vida e o que está perdendo dessa safra de games que te tiram da área de conforto e apresentam algo único, mostrando que cada dia que passa é ótimo estar vivo e presenciando tudo isso.

“Estar vivo não é tão diferente de se estar morto, quando se está sozinho”Amelie Bridges.

Disponível: Steam e Playstation 4

My Friend Pedro

Se teve um jogo totalmente aleatório em 2019 mas super divertido, esse é My Friend Pedro. A Devolver sempre surpreendeu com games de estilo bem indie e diferentão, sempre com um lado divertido e que unia os amiguinhos com seus multiplayers. 

Resumindo de forma simples: somos um assassino que é liderado por uma banana com o nome de Pedro. Poderia falar por bastante tempo sobre esse game, mas talvez a experiência de apenas baixar e jogar pode ser bem mais interessante e encantadora.

A simplicidade e efeitos de cor é que atraem os gamers de plantão em busca de aventuras diferentes e até mesmo leves, já que o game para PC tem poucos GB, deixando aqueles com uma máquina não muito forte com um sorriso no rosto todo. 

“A receita para a destruição são necessários apenas uma faca e uma arma” – Pedro, a Banana.

Disponível: Steam e Nintendo Switch

A Plague Tale: Innocence

Desde o anúncio do lançamento de A Plague Tale: Innocence, senti uma empolgação imediata. Seu trailer era empolgante, um gráfico super bonito de cores frias e que me levava para a lembrança de games como Horizon Zero Down – por conta do visual de Amicia – e também de Brothers: A Tale of Two Sons – pela união entre irmãos e como ambos devem se proteger.

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A aventura é comandada por Amicia e Hugo, dois irmãos da família real que precisam fugir após um ataque em sua vila. Na maior parte do tempo comandamos Amicia, protegendo Hugo de ser pego por causa de sua maldição que pode ser usada para os planos malignos de Lorde Vitalis, mostrando que o surgimento da peste negra acontece a partir da maldição. Com fortes diálogos sobre a inocência e como as vezes precisamos crescer rápido demais, apresenta um desenvolvimento e aproximação dos personagens super bacana, gerando uma identificação para quem tem algum irmão – seja mais velho ou mais novo.

Seu estilo de game em stealth pode talvez não agradar todo o público, mas que por sua história envolvente e com referências maravilhosas, vale a pena gastar aquele cash dá conta da PSN pra jogar.

“Eu vou te mostrar que não sou mais criança”Amicia de Rune.

Disponível: Steam, Playstation 4 e Xbox One.

Kingdom Hearts 3

Muitos ficaram insatisfeitos, não só com a demora para o lançamento da sequência, mas como o que foi mostrado e concluído no terceiro e último game da franquia Kingdom Hearts. Até o fim continuarei batendo o pé e dizendo “gostei muito do que eu joguei”. Nenhum game é 100% perfeito, são poucas as exceções, mas Kingdom Hearts 3 esse ano foi um game que me deixou feliz.

O retorno de Sora, Donald e Pateta aqueceu meu coração, nos colocando de onde paramos em KH2 e concluindo um ciclo de quase 20 anos. Imaginar algo chegando ao fim é sempre difícil, porém necessário. Os gráficos estão melhores, dinâmica de luta mais aprimorada e o humor permanece o mesmo, deixando o abraço da Elsa quentinho durante o inverno.

Quem gosta de Final Fantasy deveria muito tentar abraçar Kingdom Hearts como algo casual, já que mesmo não sendo o game mais fácil do mundo, pode ser uma boa opção para aqueles que querem dar uma treinada no inglês e conhecer uma história diferente de todas as outras por aí.

“Mesmo no lugar mais escuro, a menor luz é a que mais brilha.”Sora

Disponível: Playstation 4 e Xbox One.

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Days Gone

Em 2016 estava minha pessoa fazendo a cobertura de mais uma E3, quando um dos melhores trailer que eu já assisti apareceu – com gameplay ainda para melhorar a situação. Days Gone foi uma promessa feita pela Sony e a Bend Studios, trazendo um game de apocalipse zumbi frenético, que era o que faltava no mercado. Toda a emoção que senti jogando Left 4 Dead finalmente tinha voltado depois de muito tempo com a história de Deacon St. John.

O mundo não é mais o mesmo após a infestação de um vírus, até aí nada fora do comum, mas todos sempre sabem a origem de como tudo surgiu – seja em Resident Evil, Dead Island e The Walking Dead. O mistério envolvendo todo esse apocalipse é o mais interessante, onde ajudamos acampamentos na intenção de conseguir dinheiro para comida e favores para melhora de armas e sua moto.

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O game infelizmente pecou em alguns pontos de renderização – que já foram arrumados – onde a queda de frame era nítida e bugs de áudio e imagem poderiam irritar qualquer um, deixando sua nota um pouco caída após seu lançamento. Mas isso já ficou no passado e não vai ter motivo para reclamar agora com essa história que me deixou emocionada, nervosa e também mostrando que talvez nem todos estão preparados para um apocalipse zumbi.

“Porque continuamos de uniforme? Todo esse tempo no meio dos frenéticos quando esse tipo de merda não importa mais.”Deacon

Disponível: Playstation 4

Gris

Um dos jogos  mais difíceis, por conta da história, com toda certeza é Gris. Um game também dá Devolver Digital, onde a superação da depressão chega em forma de sons, cores e instruções.

Durante o jogo, o formato de história pode parecer meio confuso apresentando a partir das cores, sons e ambientação, o mundo branco e sombrio da personagem vai ganhando cor assim que descobrimos como juntar os pontos e se desenvolver com isso. O divertido dele é jogar sem saber praticamente nada, quando nossos sentidos e forma de compreensão são testados.

Gris me ensinou coisas bem importantes, principalmente para conhecer o que muitos amigos próximos de mim têm – ou podem ter – me trazido para a visão deles e como nada na vida é fácil, principalmente no mundo de hoje onde temos a internet e a vida exposta em todos os lugares, sendo possível se machucar de várias maneiras.

Trilha Sonora – (Não temos nenhuma frase pelo fato do jogo não ter falas, mas a trilha sonora diz tudo)

Disponível: Steam, Playstation 4 e Nintendo Switch.

Devil May Cry 5

Devil May Cry 5 é o mesmo caso que Resident Evil 2, onde o status de nostalgia e coração aquecido foram ativadas. São poucos os games que transmitem esse tipo de sensação, onde a lembrança de ficar em casa jogando o primeiro game da franquia com meu melhor amigo é a melhor sensação do mundo.

Temos alguns personagens que são novos, outros que seguem a continuação da história, mas o que realmente importa é apreciar o momento em que Dante está bem na nossa frente – um pouco mais velho mas ainda fodastico. A Capcom sempre cuidou muito bem de suas histórias e personagens, o que não foi diferente em Devil May Cry.

Só digo uma coisa: liga o console e joga, que a experiência vivida com esse game é muito melhor que a lida.

“Os humanos são criaturas gananciosas e desprezíveis, eles podem ser até piores que os demônios”Dante.

Disponível: Steam, Playstation 4 e Xbox One.

Mortal Kombat 11

Agora vamos para o último game dessa lista, que muitos ficaram com o pé atrás após o erro cometido em Mortal Kombat XL, trazendo uma péssima dublagem, bugs e história sem sentido. Mortal Kombat 11 foi o recheio desse bolo de games que vieram no ano, e cada degustação deixava ele cada vez melhor – seja fazendo a torre de luta ou a campanha.

MK sempre foi icônico por seus fatalitys e personagens meio estranhos, mas que continham um carisma único durante as lutas, o que não foi diferente no 11. Não só os personagens principais retornaram, como também teremos atualizações em breve, como Joker e Spawn.

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Gráficos melhorados, história envolvente e lutas sangrentas é o que torna Mortal Kombat 11 um dos melhores desse ano, dando um chute forte em Jump Force e que vale a pena comprar a Edição Gold com pacote de personagens – pense nisso como presente de Natal para você mesmo ou o amiguinho que deseja muito. 

“Sub-Zero Wins… Fatality!”Narrador.

Disponível: Steam, Playstation 4 e Xbox One.

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Fonte

curso de desenvolvimento de jogos