O terceiro episódio de The Mandalorian começa exatamente onde o segundo nos deixou: nas minas de Mandalore. Bo-Katan resgatou Din Djarin das águas vivas e ainda está perplexa com a criatura que pode ter visto.
A criatura, supostamente um Mitossauro, pode ter implicações tão grandes quanto o próprio tamanho para o futuro de Star Wars — algo que o episódio retoma na parte final, já que nossos heróis precisam fugir logo da lua de Mandalore onde naves imperiais destroem o castelo de Bo-Katan.
Daí então o episódio muda completamente o rumo, para mostrar o pós guerra de personagens que já vimos, como o Dr. Penn Pershing, o especialista de clonagem que conhecemos na primeira temporada. Agora, reformado para fazer parte do sistema de anistia da Nova República, o personagem está em Coruscant pronto para fazer o seu melhor para ajudar o novo sistema de governo.
A mudança de tom do episódio faz com que The Mandalorian fique mais próxima do que nunca de Andor, que tem um tom muito mais político e de espionagem do que a série do Baby Yoda. E a mudança de tom é importante e nos mostra mais sobre como a Nova República, na vontade de abraçar todos os arrependidos do Império, pode ter deixado passar alguns critérios de segurança.
Isso fica evidente quando vemos Elia Kane, antiga oficial de comunicações de Moff Gideon, tendo contato com o Dr. Não sabemos o que ela fará de errado, mas só a Nova República não vê que ela de fato vai fazer algo errado.
Quando ela o faz, não chega a ser uma surpresa para quem assiste, mas definitivamente é algo importante para o futuro de Star Wars — já que clonagem, de alguma forma, ficou importante no cânone.
Além disso, o fim do Dr. Penn Pershing no episódio dá a entender que ele não aparecerá mais na série — ao menos não da forma como o conhecemos até aqui. Ele pode ter sido o convertido que dá nome ao episódio, mas pode não ser o único convertido que vemos.
De volta a história de Bo-Katan e Din Djarin, o mandaloriano dono da série leva a antiga rainha do povo para o planeta onde vimos Din em contato com seus iguais no começo da terceira temporada.
Ele tem a água das minas para provar que está purificado e, junto dele, Bo-Katan também se purificou e, por não ter tirado o capacete desde então, como deve ser, ela também está purificada segundo o credo mandaloriano.
Anteriormente isso não significaria muito para a personagem, porém o impacto pós acontecimentos nas águas vivas parece ser mais profundo na personagem e nos faz pensar que o episódio poderia se chamar Os Convertidos. Mas isso é algo que veremos depois.
Com uma ótima perseguição de naves, o episódio flerta com elementos de outras produções de Star Wars e até com produções diferentes, com elementos de Blade Runner para mostrar mais de Coruscant, o terceiro episódio da terceira temporada é o melhor até aqui e abre diversos caminhos para o futuro de Star wars — inclusive para o que já conhecemos.